06/09/2010

Das sentimentalidades

e/ou das cartas de amor


Essa não é uma carta de amor. Não é uma expressão de afeto, nem mesmo o provérbio de uma oração parafraseada por minha solidão.
Essa não é uma construção advinda de uma inspiração, nem, tampouco, um soluço, um goto em meu coração.
Essa não é uma escrita de reflexão. Não é objeto da ciência, nem da religião. Essa é o nada, é o tudo, é apenas palavra.
Palavra que tomo emprestada, que revitalizo quando me tomam os ouvidos as vozes sufocadas ...



*Para continuar a leitura dessa "carta que não é de amor"... visitem o Maria Clara: simples mente poesia, clique aqui.
**Arte: José Ferraz de Almeida Junior.

 
"O sonhador, em seu devaneio, não consegue sonhar diante de um espelho que não seja profundo."

(Gaston Bachelard)